Fad’Jal é um povoado sérère da região do cultivo do amendoim na costa oeste do Senegal. O filme colhe testemunhos dos aldeões mais velhos que, num tom que varia entre sacerdócio e o teatral, contam a história da comunidade transmitida pela tradição oral, e também as dificuldades que eles têm para explorar sua terra e para se alimentar de sua produção.
O filme, uma auto-cosmo-poética, é um dos primeiros documentários da cineasta e etnógrafa Safi Faye e retrata o cotidiano da aldeia ao mesmo tempo em que mostra a “encenação oral” do “mito” de origem da cidade, contada pelos mais velhos enquanto os jovens ouvem.
Impressionante esse filme, que é um dos mais importantes da cineasta senegalesa Safi Faye. As cenas de sacrifício de animais parecem fortes para os nossos dias, mas a característica de fidelidade da obra à cultura local é bastante potente como retrato de uma civilidade e uma alteridade próprias, e próprias de si, como que alheias às velocidades do mundo ocidental colonialista.
Obra singular no contexto do Cinema Africano, Fad’Jal é inclusive mencionado pelo teórico Robert Stam que refere-se à uma de suas primeiras cenas: a escola onde crianças africanas louvam Luis XIV, o Rei-Sol da França no que parece ser uma aula de história aos moldes da pedagogia tradicional, espécie de catecismo de invasores e, num certo sentido, anacronismo cultural puro.
O filme não cede à nada que fuja da lógica interna da aldeia: a temporalidade e o fluxo das imagens obedece o ritmo natural da vida e da cultura. Trata-se de uma experiência de imersão e de contemplação no sentido etnográfico, mas principalmente narrativo.
Fizemos um post do maravilhoso filme FadJal no Fórum Making Off (MKO para os íntimos) mas achei importante compartilhar também no blog e inserir os arquivos torrent e legenda para os interessados. O vídeo do torrent já está legendado. Ambos no link ao final do artigo.
FadJal – 1979 – torrent + legendas
No Brasil contemporâneo a vida se tornou horrorosa.
Idem a educação escolar.
A música então, puxa vida! Mal feita e sem crítica nenhuma. Idem os eventos que deixaram de ser artísticos para virar apenas de consumo barato. Negação da arte. Ninguém mais tem vergonha e a “cara não queima” de tanta breguice. Até jornalistas ficam embasbacados com o barango. Fugir via e-du-ca-ção! Eis a resposta de liberdade. É o Brasil… Educação em 1º lugar!! Sim! Pena que tem tanto ladrão… Além disso, podemos dizer o seguinte: o Petismo, lula, dilmAnta são um estilo estético de tudo quando é breguice, baranguice cultural, cafonice sindical infiltrada no pensamento e na filosofia petistas. E, para completar, sem dúvida nenhuma: o Kitsch político constante que impera dentro do Partido dos Trabalhadores. O PT tem um mau gosto enoooorme! Um projeto para educação hipócrita e fracoide (p’ra inglês ver).
O Partido dos Trabalhadores é barango.